Due Diligence – Entenda como esta ferramenta de sucesso pode te ajudar a identificar riscos em sua empresa.

O conceito de auditoria de processos existe para avaliar se recursos humanos e produtivos são suficientes para aquilo que se destinam.

Os processos de auditoria nem sempre são vistos com bons olhos por aqueles que serão submetidos a esse processo, porque a realidade vivida muitas vezes difere em certa medida das decisões tomadas em tempo real, em que diversos fatores influem sem que isso dê tempo de se observar os métodos aplicados na condução da iniciativa.

Para o bem ou para o mal, são coisas que somente com uma análise aprofundada seremos capazes de perceber se a decisão escolhida fora ou não satisfatória.

O problema reside na quantidade de vezes em que haverá uma nova oportunidade.

Empresas nem sempre dispõem de uma segunda chance com o cliente, que toma suas decisões de permanecer ou não com a parceria com base no tamanho do impacto ocasionado em seus processos internos, e consequentemente na aceitabilidade das justificativas dadas pelo seu fornecedor ao seu cliente.

Mesmo dinâmicas de comunicação, são objetos de avaliação num processo de auditoria por envolver métodos apropriados de devolutiva de respostas às partes interessadas envolvidas.

Auditorias devem ser encaradas como um processo único cujo resultados serão percebidos a médio e longo prazo, tendo em mente que restruturações complexas para atender requisitos de mercado requer investimentos, uma boa dose de paciência e gerenciamento das novas rotinas de melhoria, ou de correção a serem implementadas.

Clientes e sociedade em geral são unânimes em considerar os impactos positivos nas organizações que se propõem a serem auditadas e que verdadeiramente irão colocar em prática as lições apreendidas durante o processo de auditoria.

O êxito de uma auditoria depende fundamentalmente do engajamento das pessoas que serão auditadas, que devem entender que não há caças às bruxas e que as perspectivas inovadoras serão muitas se colocadas em práticas todo o compêndio de ferramentas existentes para melhorar o processo produtivo onde ela atua, desde apoio (processos intermediários) a gestão da organização e entrega do seu produto.

O desafio presente após a realização de uma auditoria é pôr em prática os ativos colhidos, depurar as informações coletadas durante e depois do seu processo, independente desses serem ou não positivos. Pois muitas vezes a uma tendência de se procurar os culpados pelas não conformidades encontradas, direcionando o foco para assuntos que tramitam no entorno da incidência do desvio (efeito) do que no cerne do problema (causa).

O conceito de auditoria existe desde os primórdios e envolve desde as operações mais rudimentares do dia a dia, até as mais complexas.

Quando temos um problema e vamos ao médico, é para ouvirmos a opinião de um especialista no assunto, que utilizará de métodos consagrados ao longo de milhares de anos para entender o que se passa e o que é possível fazer para solucioná-lo.

Apesar de não ser um nome ainda comumente conhecido nas empresas de pequeno e médio porte no Brasil, a Due Diligence (Diligência Prévia) é um processo mais amplo que requer estudo, análise e avaliação aprofundados das informações averiguadas durante o processo desse tipo de auditoria numa organização.

Seu objetivo, na maioria das vezes, visa verificar a adequação da empresa nos mais variados aspectos de sua estrutura, desde financeiro, contábil, ambiental, tecnológico, jurídico, operacional etc.

Por ser mais rigoroso, os resultados demostram o posicionamento da empresa no segmento em que atua, possibilitando ter uma visão clara sobre a perspectiva de futuro, seus concorrentes, riscos relacionados ao seu negócio, valor de mercado, marca e muito mais.

Devido aos seus impactos na sociedade em geral, auditorias de Due Diligence em segurança do trabalho, saúde ocupacional e meio ambiente são os processos que exigem aprofundamento nas análises das evidências que serão apresentadas, tanto de quem passará pelo processo, quanto por quem o conduzirá.

Dadas as características operacionais e de segmento, empresas de médio e grande porte devem ter um olhar holístico sobre seus provedores externos e associados, compreender que a coleta de informações deve ser direcionada e aprofundada, de modo a saber a real situação da empresa, sua estrutura e capacidade de responder de maneira célere e eficaz aos anseios de clientes e sociedade em geral.

Os resultados apurados devem ser criteriosamente trabalhados, cabendo aos que irão tratá-los ter uma boa experiência de mercado na condução das iniciativas e entender que o tempo de maturação de novos conceitos devem ser considerados.

Questões legais, normativas ou institucionais nem sempre podem ser trabalhadas de maneira complexas demais, tampouco de maneira rudimentar.

Ajustar, formular e implementar estratégias tornou-se crítico hoje em dia em função dos cenários complexos de uma economia global instável, carregada de incertezas e muita competitividade.

Quando falamos de legislação de segurança, saúde e meio ambiente nos deparamos com uma realidade distante de grande parte das empresas em que não dispõe de departamentos jurídicos ou especializados para assessorá-las.

O benefício de uma auditoria de Due Diligence é auxiliar a organização na estruturação de seus quadros departamentais de maneira integrada, pesando as argumentações de cada um no atingimento de um objetivo comum.

O conhecimento organizacional criado com esse processo a partir da implementação dos respectivos ferramentais indicados pelo resultado, melhora sensivelmente a interatividade entre todas as partes envolvidas, diretas ou indiretamente.

Para termos uma ideia, entre 2012 e 2017, os custos com a não segurança e saúde ocupacional foram da ordem de R$ 26,2 bilhões, com impacto no PIB de R$ 264 bilhões, sem contarmos os pais, mães, irmãos e filhos que deixaram de retornar para seus lares devido a óbitos, quando não incapacitados por lesões permanentes.

Não existe um momento mais propício para se fazer uma auditoria, esse time é de empresa para empresa que deve se debruçar sobre seu planejamento estratégico, analisar os resultados dos seus indicadores e capital investimento, bem como custos pela não segurança ocupacional e ambiental em suas atividades.

Somos um país relativamente jovem, mas não podemos desconsiderar as boas práticas que são fatores de sucesso nas organizações que crescem a dois dígitos ao ano.

Indicadores baseados única e exclusivamente por informações financeiras são insuficientes para caracterizar uma performance.

Resultados de uma auditoria devem produzir métricas capazes de sinalizar, simultaneamente, o patamar de competitividade de uma organização.

Iniciativas de avaliação de competitividade, não nascem apenas da demanda por atender anseios de mercado.

Custos com a não segurança ou ausência de cuidados com o meio ambiente serão lembrados por quase toda uma vida de uma organização, que podem ser exemplificados por duas tragédias; Mariana e Brumadinho.

Te convido a semanalmente a acompanhar meus conteúdos que com certeza irão agregar muito a você e sua empresa.

Até breve.

Aziz Pereira Lino – Cel: (11)99249-4287